Um ambiente esterilizado, com muita iluminação e tecnologia para toda equipe desenvolver o trabalho da melhor forma possível, pois é claro, o mais valioso é a vida do paciente que será atendido. Estamos falando sobre o centro cirúrgico...o desejo de muitos profissionais da saúde.
A definição de centro cirúrgico pode ser relativamente simples: como uma unidade hospitalar onde são realizados procedimentos anestésico-cirúrgicos, diagnósticos e terapêuticos em caráter eletivo ou emergencial... porém, este ambiente envolve muita responsabilidade e conhecimento dos profissionais.
Para o profissional se tornar um cirurgião, é necessário concluir o curso de medicina e também a residência médica em cirurgia..., mas o estudante de graduação já começa a ter os primeiros contatos com centro cirúrgico... No terceiro ano da graduação de medicina, os alunos aprendem técnicas cirúrgicas.
“No primeiro ano da faculdade o aluno já começa a ter noções de atendimento, por exemplo, em algumas instituições, do paciente poli traumatizado. Ao mesmo tempo que aprendeu fisiologia, anatomia, vai aprender também a ter noções de um atendimento de pacientes mais graves...transformando o curso de medicina que era modular, em multidisciplinar”, conta o cirurgião e professor universitário Dr Cesar Masella.
A área da cirurgia, além de ser uma das mais cobiçadas em toda medicina, ainda é dividida em outras especialidades, como cirurgia geral, neurocirurgia, estética, trauma, ortopedia, entre outras. O estudo do caso a ser trabalhado é um passo fundamental para que o cirurgião inicie o procedimento com confiança.
O cirurgião geral participa de procedimentos como as cirurgias de vesícula, estomago, retirada de tumores e reconstituição da região afetada, entre outras. Dr. Cesar conta que, apesar dos vários anos de experiência, sempre há a necessidade de revisar os procedimentos cirúrgicos para ter as melhores técnicas a serem aplicadas nos pacientes.
O avanço da tecnologia é um benefício para a prática médica pois faz o acesso a equipamentos inovadores, facilitando os procedimentos cirúrgicos e permitindo o tratamento de um maior número de doenças. O profissional tem por obrigação se atualizar.
“Não só para o cirurgião, um clínico, um obstetra...todos nós acabamos sempre indo para atualizações, porque há algumas técnicas e interpretações de exames, tipos de procedimentos ou medicamento novo...”
O paciente sempre é de responsabilidade do cirurgião. Em alguns casos também há a corresponsabilidade com outros profissionais, como no direcionamento do recém operado para a UTI – Unidade de Tratamento Intensivo.
Para ser um cirurgião, é muito importante que o profissional tenha uma boa capacidade de comunicação e que goste de trabalhar em equipe. Outras questões vão além da medicina, e dizem respeito ao controle emocional, resistência física e a agilidade na tomada de decisões.
Ao longo de vários anos em exercício da medicina, Dr Masella reforça conceitos essenciais para o desenvolvimento harmônico no centro cirúrgico:
“Ética e moral...Respeito e educação”.
No ambiente em que o desenvolvimento do trabalho depende da atuação de diversos profissionais, cada um tem sua responsabilidade e grau de importância. O instrumentador, por exemplo, cuida do material que será utilizado, e a esterilização do mesmo.
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