Segundo o Departamento Regional de Saúde, foram registrados 332 casos na cidade apenas nos 13 primeiros dias do ano.
Com as altas temperaturas e ocorrência de chuvas, a preocupação da população com a dengue fica maior. O ambiente fica propício para a proliferação do mosquito transmissor da doença, e também de zika vírus e chicungunia.
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Especialistas alertam sobre uma onda de casos em Ribeirão Preto - SP, que pode acabar se tornando uma epidemia. O principal motivo é o retorno do sorotipo 3 da doença, que não estava em circulação no Brasil desde 2006.
Segundo Benedito Lopes da Fonseca, médico infectologista, todos os infectados podem desenvolver o tipo grave. "Mas a dengue tem uma particularidade que é: quem já teve dengue no passado e é infectado agora por um outro tipo, tem uma chance maior de ter uma infecção grave."
FORMAS DE PREVENÇÃO
A primeira e mais conhecida é evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypt, com diversas recomendações do Ministério da Saúde, como manter terrenos, calhas e jardins limpos e livres de água parada, usar produtos repelentes como cosméticos, velas de citronela ou difusores, entre outras.
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VACINA
A vacina disponível, tanto pelo SUS quanto em clínicas particulares, é a Qdenga. O imunizante protege contra quatro sorotipos diferentes do vírus e pode ser tomado por pessoas de 4 a 60 anos. Os resultados clínicos mostram que a eficácia é superior a 80%.
Em dezembro, o Ministério da Saúde informou a incorporação da vacina no Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de fevereiro. A expectativa é de que, neste primeiro momento, o público-alvo se concentre em crianças e adolescentes entre 6 e 16 anos.
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